reverência

as lágrimas e os sonhos 
entrego-os às Águas...


... take it to the Waters.

natureza

a sociedade contemporânea desconectou-se das suas origens, fruto de uma crença equivocada na separação entre homem e natureza. 

é de uma importância vital restabelecer o Elo perdido, (re)aprender com as tradições e culturas contemplativas que guardam a Natureza como um Lar sagrado e celebram a Vida em comunhão com os espíritos da Terra. 

acredito que ainda estamos a tempo de resgatar essa ancestralidade, de nutrir as nossas raízes, no entendimento holístico e amoroso de que, não só fazemos parte do ecossistema, como também carregamos a Natureza viva, no Corpo e na Essência; 

abraçar uma ecologia profunda e interdisciplinar, no amor e respeito por todas as formas de vida; 
(re)conhecer esse sentir inato de conexão com todos os seres. 

as crianças

oh as crianças! dispersos na rotina atropelada de todos os dias, 
esquecemos muitas vezes de notar as maravilhas 
que acontecem através das suas mãos e do seu olhar curioso e vibrante. 

afogados na tentativa de nos mantermos à superfície 

acabamos, muitas vezes, por deitar por terra as possibilidades. 
sem querer, abafamos a luz que pulsa dentro delas... 

Fonte

... fecho os olhos e, 
no silêncio de mim mesma, 
retorno à Fonte.

(co)criação

a Arte, enquanto imersão expressiva de diálogo 
e co-criação transdisciplinar, 
torna inteligível o intangível,
configura as coisas e os sentires sensíveis, ​​
possibilitando-nos contemplar a essência na forma (matéria).

botânica humana

se pensarmos os ciclos naturais e a botânica das flores, 
percebemos como nos infundem verdadeiros ensinamentos 
acerca da jornada da alma humana. 

a relação harmónica entre homem e natureza 
não é apenas uma visão poética,
mas uma complementaridade 
à simbiose existente entre espírito e matéria.